Num
jogo enfadonho Baraúnas e ABC empataram em zero a zero pelo Campeonato
Potiguar. As equipes mostraram pouco entrosamento e muita incapacidade na troca de
passes.
As
duas equipes foram a campo alinhadas no 4-4-2 tradicional com o quadrado no
meio campo. Apesar da formação com dois meias no setor de criação as equipes
pouco finalizaram e os lances mais perigosos nasceram de bola parada.
A
saída lenta do time do ABC e a pouca sintonia entre seus meias Raul e Júnior
Xuxa fez com que a dupla de ataque, formada por Rodrigo Silva e Jheimmy, fosse
pouco acionada. Por duas ou três vezes o lateral esquerdo Jeff Silva conseguiu
chegar à linha de fundo, mas a pouca qualidade técnica do jogador impediu o
prosseguimento das jogadas.
O
Baraúnas manteve a linha defensiva profunda durante todo o primeiro tempo. Os
volantes Róbson e Batata pouco avançavam e o meia Jeferson tentava, sem
sucesso, acionar os atacantes com lançamentos do meio campo.
A primeira etapa se resumiu a
disputa acirrada no meio de campo.
No
segundo tempo o técnico Hugo Sales deu mais liberdade ao lateral direito Vítor
e ao volante Róbson, trocou o atacante Léo Guerreiro de lado e passou a
explorar a dificuldade de marcação de Jeff Silva. A marcação do ABC por este
setor ficou sobrecarregada, o que resultou em várias faltas perigosas na
lateral da grande área.
O
ABC continuou com problemas na transição e, mesmo com o espaço deixado pelo
Baraúnas na frente da dupla de zaga, não conseguiu encaixar os contra-ataques.
Temendo os ataques do Baraúnas pelo lado esquerdo de sua
defesa, Barata – que comandou o ABC interinamente – promoveu a estreia do jovem
lateral Marcílio. A substituição logo surtiu efeito e o Baraúnas não conseguiu
transpor a marcação do voluntarioso estreante.
O jogo continuou sem lances de grande intensidade até o
apito final. Aliás, o apito final foi o único momento digno de comemoração.