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Esta semana a fila andou para a Sociedade Esportiva
Palmeiras, depois de 12 anos o time verde da capital paulista pôde levantar um
troféu expressivo novamente.
O Palmeiras foi campeão invicto da Copa do Brasil com
oito vitórias e três empates. Em toda sua trajetória – repleta de desconfiança –
enfrentou apenas duas equipes da série A, o Grêmio e o Coritiba.
A capacidade dos jogadores e de Felipão foi questionada
por diversas vezes, inclusive pela diretoria. O Palmeiras em nenhum momento da
competição foi considerado o favorito, exceto, talvez, no segundo jogo da
decisão.
Com o título muita coisa mudou. O presidente Arnaldo
Tirone até disse que o Palmeiras precisava de apenas um ou dois jogadores para
se candidatar efetivamente ao título do Brasileirão. Deixa ele!
Até Felipão que vivia trocando alfinetadas com a cúpula
palmeirense e com planos de não renovar no fim do seu contrato, já mudou um
pouco o tom de seu discurso. Aquele Felipão mal-humorado que aparecia no
noticiário esportivo e que era bastante criticado pela imprensa, agora,
recuperou o seu lugar como o comandante do Penta.
E o que falar de Valdívia “O Sequestrado”? Esse aí é o
ídolo menos produtivo que o futebol já viu. O Chileno ainda vive da sua
primeira passagem pelo Palmeiras entre 2006 e 2008 que – segundo os
palmeirenses – foi grandiosa, mas que só rendeu ao clube um mísero título
paulista. Jorge Valdívia passa mais tempo se desestabilizando e tentando
desestabilizar os adversários do que propriamente produzindo algo para sua equipe. Suas entrevistas dão mais manchete que suas atuações.
Já Marcos Assunção é diferente. Com a bola rolando ele
não se destaca tanto, no entanto, quando a jogada é de bola parada a coisa fica
séria. O meiocampista participou de quase metade dos gols da campanha
palmeirense no torneio. Assunção desequílibra. Esse sim deve ser festejado.
O Palmeiras lutou muito e mereceu o título, se fechou e
aproveitou as chances que criou. Teve méritos. Mas dizer que o time é um grande
esquadrão já é demais.
O futebol é generoso. Uma vitória muda tudo.
Ah! Marcos falou que o Palmeiras não é o Boca. Ele tem
razão! Pra ganhar do Boca o Corinthians precisou escalar os titulares.