sexta-feira, 13 de julho de 2012

O FUTEBOL É GENEROSO


Imagem da internet

            Esta semana a fila andou para a Sociedade Esportiva Palmeiras, depois de 12 anos o time verde da capital paulista pôde levantar um troféu expressivo novamente.
            O Palmeiras foi campeão invicto da Copa do Brasil com oito vitórias e três empates. Em toda sua trajetória – repleta de desconfiança – enfrentou apenas duas equipes da série A, o Grêmio e o Coritiba.
            A capacidade dos jogadores e de Felipão foi questionada por diversas vezes, inclusive pela diretoria. O Palmeiras em nenhum momento da competição foi considerado o favorito, exceto, talvez, no segundo jogo da decisão.
            Com o título muita coisa mudou. O presidente Arnaldo Tirone até disse que o Palmeiras precisava de apenas um ou dois jogadores para se candidatar efetivamente ao título do Brasileirão. Deixa ele!
            Até Felipão que vivia trocando alfinetadas com a cúpula palmeirense e com planos de não renovar no fim do seu contrato, já mudou um pouco o tom de seu discurso. Aquele Felipão mal-humorado que aparecia no noticiário esportivo e que era bastante criticado pela imprensa, agora, recuperou o seu lugar como o comandante do Penta.
            E o que falar de Valdívia “O Sequestrado”? Esse aí é o ídolo menos produtivo que o futebol já viu. O Chileno ainda vive da sua primeira passagem pelo Palmeiras entre 2006 e 2008 que – segundo os palmeirenses – foi grandiosa, mas que só rendeu ao clube um mísero título paulista. Jorge Valdívia passa mais tempo se desestabilizando e tentando desestabilizar os adversários do que propriamente produzindo algo para sua equipe. Suas entrevistas dão mais manchete que suas atuações.
            Já Marcos Assunção é diferente. Com a bola rolando ele não se destaca tanto, no entanto, quando a jogada é de bola parada a coisa fica séria. O meiocampista participou de quase metade dos gols da campanha palmeirense no torneio. Assunção desequílibra. Esse sim deve ser festejado.
           O Palmeiras lutou muito e mereceu o título, se fechou e aproveitou as chances que criou. Teve méritos. Mas dizer que o time é um grande esquadrão já é demais.
            O futebol é generoso. Uma vitória muda tudo.
            Ah! Marcos falou que o Palmeiras não é o Boca. Ele tem razão! Pra ganhar do Boca o Corinthians precisou escalar os titulares.