O
Napoli esperava conseguir os três pontos diante da Sampdoria para encostar na
líder Juventus, porém, não foi o que aconteceu. O time de Walter Mazzari
encontrou sérias dificuldades para ultrapassar a linha defensiva da Samp.
Alinhado
num 3-4-3 o time azzurri mostrou
pouca movimentação e limitou-se às jogadas pelo flanco esquerdo. O trio
ofensivo não conseguiu envolver a defensiva adversária e só conseguiu levar
perigo ao gol de Romero com um chute de Insigne à meia distância.
A
Sampdoria foi a campo no 3-5-2 tradicional. O atacante Sansone confundiu a
defesa do Napoli com sua mobilidade pela zona de ataque. O meia Andrea Poli foi
bastante participativo nas investidas ofensivas acionando por repetidas vezes
os avanços do ala De Silvestri, que chegou a finalizar uma vez à meta de De
Sanctis.
A
primeira etapa mostrou um Napoli nervoso e improdutivo. A Sampdoria aproveitando-se disso adiantou a marcação e explorou o espaço deixado pelos
avanços de Armero.
O segundo tempo seguia o mesmo panorama da primeira etapa até que Walter Mazzari
resolve colocar de uma só vez o lateral/ala colombiano Zuñiga (no lugar de
Armero) e o atacante macedônio Pandev (na vaga de Britos).
As alterações mudaram a configuração
do Napoli que apresentou um 4-3-3 bem ofensivo com Hamsik mais centralizado na
armação e a defesa bem avançada.
A
partir daí foi ataque contra defesa. O Napoli buscou desesperadamente o gol,
conseguiu algumas finalizações, mas esbarrou na sólida defesa da Sampdoria.
O trio de zaga formado por Rossini, Gastaldello e Costa
não deu chances ao ataque do Napoli. A proteção da intermediária pela linha de
três meias (Krsticic, Obiang e Poli) e dos flancos por De Silvestre e
Estigarribia completava o ferrolho.
A Sampdoria mostrou muita obediência tática e concentração,
segurou o zero no placar a base de muito suor e comemorou o ponto conquistado.
Ao Napoli, resta lamentar a chance perdida de ficar a 2 pontos da líder Juventus.
Ao Napoli, resta lamentar a chance perdida de ficar a 2 pontos da líder Juventus.