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A
eliminação do Flamengo na Copa Libertadores da América premiou a gestão amadora
que é exercida no rubro-negro carioca. Manda no Flamengo uma Presidente que se
limita a usar clichês e frases apaixonadas; e uma cambada de vices que puxam a
corda, cada um para seu lado.
O time não é ruim. Porém, os salários atrasados, a
demissão problemática de Luxemburgo e as constantes brigas dos cartolas pelo
poder refletiram-se no campo. Somam-se a isso as regalias e excessos de
Ronaldinho, que recebe um milhão de reais para faltar treinos e dançar para as
câmeras nas comemorações.
A torcida também tem uma parcela de culpa na bagunça que
é o Fla. A torcida do Flamengo resume-se a cobrar desempenho dos atletas e
técnico, pouco se importando com a conduta de seus dirigentes.
Talvez os rubro-negros sejam os torcedores mais alienados
do país. Todos os problemas políticos que o clube enfrenta são esquecidos
diante da conquista da Taça Guanabara,Taça Rio, Carioquinha (que são a mesma
coisa) e a supremacia nos clássicos estaduais. Muito pouco para um time que foi
campeão Mundial jogando bonito.
Os
flamenguistas acham que ter a maior torcida e aparecer toda rodada na Globo, já
basta. Os dirigentes – espertos que são – se aproveitam disso para praticar os
maiores absurdos nos bastidores e depois jogarem promessas na mídia como: “o
Imperador é do Mengão!” O pior disso tudo é que os torcedores embarcam na onda
dos cartolas e acham que o único problema do clube são os gols que Deivid
perde.
Enfim,
o Flamengo agora pode se concentrar no que é mais importante no 1° semestre no
rio: disputar três títulos que somados não valem nem um, aperecer dançando funk
e fazendo trancinhas no Globo Esporte e ver a torcida aplaudindo isso como se tudo
estivesse bem.